Coxinha de estrada: Jerivá

Na última terça eu fui à Brasília assistir ao show do Bob Dylan. E ir pra Brasília acompanha uma tradição de sempre parar do Jerivá (diga-se de passagem, uma das melhores lanchonetes do Brasil), como era de se esperar não quebrei a tradição, mas tenho que confessar que essa foi a primeira vez que eu comi a coxinha de lá na minha vida, haha.
Mas enfim, graças à essa minha procura à coxinha perfeita eu acabei influenciando a todos os meus companheiros de viagem e todo mundo acabou comendo coxinha também. Felicidade generalizada!
A massa da coxinha é muito bem feita, embora não tão crocante, mas o recheio é de frango caipira e um frango muuuito bem temperado, acho que de tempero do frango essa sem sombra de dúvidas ganha, catupiry um pouco escasso, porém satisfatório. Alegria, alegria de uma pausa de viagem!

Perdoem-me a péssima imagem de celular. Era o que tinha.

E agora vamos ao que interessa, depois de toda essa enrolação o veredicto final. Nota 7,5 pra Coxinha do Jerivá ;)

Não é biscoito, é Coxinha!

Eu devo ser uma das únicas pessoas de Goiânia que vai ao Biscoito Pereira (ou no J. Pereira, que pra quem não sabe, é a mesma coisa) comer Coxinha e não biscoito.
Acontece que eu, diferente dos desavizados, sei que os salgados de lá são tão divinos quanto os biscoitos, então, hoje depois de quatro extensas provas fui até lá comer a delícia.
A massa é fofinha, o recheio é delicioso e farto, estilo caseiro, mas não tem catupiry..
Confesso que eu acho a simplicidade da Coxinha de lá tão boa, que nem sinto tanta falta do catupiry (que a Carol não me leia).
Super aprovo e recomendo a delícia do BP, pra quem aceita a falta de crocância exarcerbada em troca de maciez e abundância no recheio. A nota é 8,0

PS: Coxinhas a parte, recomendo também o bolo de cenoura com cobertura de chocolate de lá, é divino! Isso sem falar no atendimento bom, rápido e educado dos funcionários.. :)

Keep Calm and..

Amor de longa data: Richesse

Segunda-feira, 14:30 eu e Lara não havíamos almoçado ainda.
Lara me diz: "to com fome de coxinha". Eis que surge a brilhante ideia: almocemos coxinha então! Nos dirigimos à Richesse (que até agora leva o título de melhor coxinha de Goiânia). Eu comi duas maravilhosas coxinhas recém saídas do óleo de fritura!
Meu amor pelas coxinhas da Richesse vem de longa data, desde quando eu tinha uns oito anos e morava no interior e tinha que vir à Goiânia pelo menos uma vez por mês para ir ao dentista, meu pai sempre me trazia e depois que eu saía do consultório nós íamos até lá comer essa delícia.
Então nós tivemos essa brilhante ideia de sair à procura da Coxinha perfeita em todos os lugares possíveis nessa cidade e quiçá no mundo!  Vai ser um trabalho longo e árduo até chegarmos ao veredicto final.
Infelizmente nós estávamos muito desesperadas pra comer e nos esquecemos de tirar uma foto da coxinha de hoje, mas o que eu posso dizer é que ela mantem a mesma massa perfeita de sempre, o recheio muito bem feito, pedaços verdadeiros de azeitona e o catupiry-surpresa no fundo (ok, não tão farto como antigamente, mas ainda sim catupiry).
*Segundo a Lara a Coxinha da Richesse fica muito boa quando o catupiry do final é misturado à catchup, mas eu tenho que deixar claro que eu discordo totalmente e acho uma blasfêmia sem limites colocar catchup numa maravilha tão perfeita por si só :D

Delícia: a origem.

Que Coxinha é a oitava maravilha gastronômica do mundo, todos (ou pelo menos, todo gordo) sabem. Mas de onde veio essa perfeição em forma de fritura?
Após longos dias de pesquisa árdua chegamos à conclusão de que é mais uma boa invenção brasileira!
Inspirada nos primos franceses, mais conhecidos como Croquetes, surgiu o amor em forma de gotinha.
Seus parentes distantes são ovalados, enquanto como já dissemos a Coxinha é em forma de gota, ou de coxa de galinha (o que explica seu nome) e tem recheio (muito importante, aliás) extra de catupiry.
Logo, o nome não vem do grego delícia mas sim do francês plaisir.

Procurando a coxinha perfeita!

Da paixão por Coxinhas surge essa ideia genial.

Sair à procura dessa inigualavel iguaria em sua melhor forma (e também na pior).

Desde os butecos mais chinfrins até as mais finas delicatessens.

Julgar a aparência, a crocância, o recheio (ou a falta de), o tamanho e o catupiry (ou requeijão).

O importante é desfrutar com intensidade todo momento que as Coxinhas podem nos oferecer.

Torradinhas ou branquinhas. Com azeitona ou osso. Crocantes ou murchas.

O nome é Coxinha, do grego Delícia.